14 agosto 2009

Acordo põe fim ao Polícia Legal em noite violenta

Claudionor Júnior / Agência A TARDE

Comandante Mascarenhas, do comando geral da PM, durante coletiva
Comandante Mascarenhas, do comando geral da PM, durante coletiva

m uma noite tensa, quando o crescimento do número de registros de ocorrências policiais em Salvador já surgiam como consequência da redução do efetivo policial nas ruas da capital, o comandante-geral da PM, coronel Nilton Mascarenhas, ao lado de membros da União das Associações dos Policiais Militares, anunciou o fim de 40 horas do movimento Polícia Legal. “A comunidade pesou muito na decisão”, disse o coronel, depois de ler a Nota ao Povo Baiano.

O documento informa que ambas as partes chegaram a um entendimento que restabelece a normalidade no serviço de segurança pública. “O governo e a União das Associações assumem o compromisso de dar continuidade ao processo de diálogo e negociação no sentido de chegarem a um acordo para resolver as demandas da categoria apresentadas em pauta”, diz o texto, que garante também que não haverá qualquer sanção administrativa, disciplinar ou criminal a quem aderiu ao movimento.

Mesmo com o discurso do coronel de que “foram esgotados todos os itens nos 30 dias de negociações, o movimento chega ao fim sem que seja atendida a principal reivindicação da categoria. Sobre a questão salarial, Mascarenhas anunciou a elaboração de um projeto de lei para um Plano de Carreira, mas informou que não foi acordado qualquer reajuste. “Sobre isso entendemos que há necessidade de um estudo mais amplo, que não pode ser resolvido em dez dias”, disse. Para exemplificar os avanços nas negociações, Mascarenhas anunciou o início imediato dos cursos de formação de condutores para veículos especiais e a chegada de 3,6 mil coletes à prova de balas.

Tido como interlocutor do movimento, o deputado estadual Capitão Tadeu afirma que não participou da reunião que selou o acordo por um artifício do governo. "Fui convidado para ir ao Quartel e participar da reunião. Enquanto eu esperava na sala, a reunião acontecia numa outra", declarou. O deputado, que é oficial reformado da PM, afirma que o acordo pode não valer já que recebeu ligações de policiais contrários ao fim do movimento. O governo não quis comentar suas declarações.

Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf;jsessionid=A0A2B37582D6BAA856211CD15A6B59B4.jbosscliff1?id=1206360

0 comentários:

Postar um comentário