19 agosto 2010

Quem é contra a PEC 300 é a favor do crime organizado

Não há outra explicação: o presidente da Câmara, Deputado Michel Temer (PMDB-SP), e o líder do governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), são contra a PEC 300. Tanta resistência à PEC 300 só pode ser por conta disso.

Li há pouco que a sessão desta quarta-feira (dia 18 de agosto) da Câmara foi cancelada por causa da invasão legítima do Salão Verde da Casa pelos trabalhadores da Segurança Pública, os verdadeiros heróis brasileiros. Isso não procede...

A sessão de hoje, a última antes das eleições, foi cancelada porque Temer não quer votar a PEC 300. A sessão foi cancelada porque Vaccarezza não quer votar a PEC 300. A sessão foi cancelada porque, infelizmente, a esmagadora maioria dos deputados não consegue impor sua vontade.

A PEC 300 é quase unanimidade na Câmara Federal. Os deputados federais sabem que a Segurança Pública é uma exigência e uma necessidade para o Brasil. Sabem que o povo vai escolher políticos que defendem a causa. Afinal, quem trabalha pela segurança, trabalha por toda a população.

Contudo, alguns conseguem impor sua vontade em detrimento de centenas de outros representantes do povo. Se fosse para votar as três medidas que estão na frente da PEC 300, Vaccarezza e Temer mobilizariam os deputados. Mas a Casa não quer votar as MPs, quer votar a PEC 300. Daí a pergunta: E por que não votamos a PEC 300? Resposta: Má vontade política!

Observem o diz o portal G1 sobre o assunto: “O 1º vice-presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que a decisão de cancelar a sessão foi tomada após consulta aos líderes partidários. Segundo ele, o cancelamento se deveu à soma da falta de acordo com os problemas causados pela invasão. Ele recebeu líderes dos manifestantes para comunicar a decisão de cancelar o ‘esforço concentrado’”.

“A confusão corroborou para isso acontecer. Já não tinha uma vontade dos líderes nem qualquer acordo para voltar nenhuma matéria”, afirmou Maia.

Irmãs e irmãos de farda, não podemos desanimar diante de mais esse duro golpe. Temos de dar a resposta nas urnas nas próximas eleições. Quem trabalha contra a PEC 300 não pode ser eleito para cargos públicos.

Depois das eleições, voltaremos ao Congresso para pressionar pela aprovação da PEC. E só deixaremos o Parlamento quando a justiça for feita aos trabalhadores da Segurança Pública.

A união é a nossa força.

Deputado Federal Capitão Assumção
Fonte:capitaoassumcao

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